terça-feira, 31 de maio de 2011

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz


Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
O que nos move? Essa deveria ser uma pergunta cotidiana de todos. O que me leva a seguir em frente? Certo dia, conversando com um conhecido esse me falou todos que evoluem tem um motivo para isso. Pode ser simplesmente vontade de aparecer, mudar a situação em que vive ou educar um filho (o que era o seu caso apesar de todo seu arrependimento desse ter sido a causa do “casamento precoce”).
Então passei a observa as pessoas que aparentam serem as melhores naquilo que fazem. Inevitavelmente me lembrei dos argumentos de um professor meu. “Estou aqui para dar aulas para os melhores. Pois se viesse aqui dar aula para os piores sairia mal falado do mesmo jeito. Não subestimo a capacidade de vocês.
Incrível como esses dois argumentos pode começar a mudar a postura de uma pessoa (pelo menos a minha). Passei a me perguntar diariamente o porquê faço o que faço, e se estou fazendo da melhor forma possível. Deixei de me subestimar! Posso não ter a mesma facilidade que outras pessoas têm de realizar determinadas atividades, mas certamente não sou menos que elas por causa disso. Pelo contrário, a conquista de uma vitória tem um gosto ainda melhor.
Mas vencer por vencer simplesmente não me satisfaz. É preciso ter uma causa, uma maior que ter dinheiro (não que eu não queira esse, aliás, quem vive sem dinheiro, que atire o que tem na minha poupança) para saciar meus desejos de consumo. Minha moeda de troca é ser tido como exemplo, referência, reconhecimento. Pode parecer fascismo, mas diga-me, se o seu ídolo não é aquela pessoa que você acha melhor? Pode ser um desconhecido, assim como esse meu professor, ou alguém de prestigio internacional, Gandhi, por exemplo.
O problema que as pessoas ficam somente na admiração, nem se dão ao trabalho de tentar imitar em pequenos gestos aquilo que seu ídolos fizeram de grande. É preciso fazer a diferença que queremos ver no mundo. Esse é o motivo pelo qual sou avesso a muitos indivíduos que dizem que pessoal tal fez isso ou aquilo, que é fã dele, mas na verdade não passam de “fariseus”. É uma hipocrisia.
Certo dia, uma amiga me disse que é o que é hoje graças a sua mãe que insistiu em lhe dar estudo, e a um professor, que quis exercer o magistério da melhor forma que podia. Hoje esta amiga, exerce ensina, e procura multiplicar o que aprendeu. Então entendi que é isso que também me move. Quero multiplicar o que tenho de melhor. Fazer a diferença fazendo  diferente. 
Mas nós vibramos em outra freqüência, sabemos que não é bem assim, se fosse fácil achar o caminho das pedras tantas pedras no caminho não seria ruim (Humberto G.)

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