terça-feira, 15 de novembro de 2011

Desvaneio Nº2


Você que inventou a tristeza, pode fazer um favor? Trate de "desinventar". Afinal amanha será outro dia à acordar, com enorme euforia. Como água nova brotando, essa aflição não pode perdurar. Então se já perdeste a noção do momento certo de ir embora, não precisa recolher os resto desta amargura deixe que a jogo fora.
Gostaria eu de poder explicar-lhe como tens de partir, mas se ao te conhecer perdi-me em teus navios não sou indicado a te conduzir. Não se preocupe, pois sei fazer a conta do tempo que tens para ir...agora! Não, ainda não sei quantas estradas tenho de andar para me chamar de grande. Talvez eu já seja um gigante perdido na terra dos diamantes. Mas estou de mudança para terra dos malandros de outros carnavais.
Tirando a razão que há em mim, viverei errado assim como indicou o anjo safado. O querubim chato. Não sei por que essa viagem começou, mas vou até o fim. Mesmo como a mula empacada e a tentação de ser ruim.
Vou profetizar coma letra, pois gosto das palavras eternizadas. Não vou me deter somente em observar, pois os tempos estão mudando e para poucos é a disposição de arder como fogo à luz do Sol. 
Entender que tudo é no seu tempo implica em escutar o que a vida tem a dizer...então sentemos, por que a conversa vai ser longa e estou sempre disposto a escutar. Mas não penso em ficar tiro os pés do chão e sigo viagem, correndo na contra-mão; eu quero, preciso e é necessário!


Um comentário:

Crisneive Silveira disse...

É dele. Não tem o que falar.